sábado, 23 de maio de 2009

Agricultura Forte e Participativa


Com certeza, a agricultura é ainda o carro chefe da economia de Piedade. Esses dias andei bastante pela zona rural, acho que passei por uns 10 bairros verificando o trabalho de conservação permanete que está sendo feito nas estradas, uma inovação técnica do atual governo. Além da enormidade de roças, o que mais me chama a atenção é grande diversidade de produção. Milhares de pessoas vivem trabalhando direta ou indiretamente na agricultura. Mais que uma atividade econômica, a agricultura é uma cultura enraizada em Piedade.
O grande desafio que surge nesse momento é a aplicação de uma política pública eficaz que possa fomentar a agricultura famliar, combatendo detemrinadas situações de precarização das condições de trabalho e uma exploração econômica apadrinhada. Uma política pública agrícola só será eficaz em Piedade com a participação direta de todos os agentes produtores. Organizar de maneira coletiva essa produção é o desafio lançado.
O Plano de Desenvolvimento Rural divulgado pela Prefeitura não se resume apenas na organização da produção ou comercialização, vai mais além. Trata-se de uma série de ações a serem executadas por todas as pastas da administração. Ai entra, a descentralização do atendimento básico de saúde (é preciso cuidar da saúde do trabalhador rural), inclusão digital nas escolas rurais(projetos de comercialização e empreendedorismo rural para jovens e crianças), criação de crêches rurais através do FUNDEB (as mães tbm trabalham na roça), levar atividade cultural para os bairros, núcleos de gestão ambiental nos aparelhos públicos rurais, Programa Caminho da Roça de conservação de estradas e galhos de roça, etc. Um destaque especial será o OP Piedade (Orçamento Parcitivo).
Atendendo alguns pedidos, vou destacar um ponto que considero fundamental. É a definição e algumas políticas públicas que serão aplicadas de acordo com a organização coletiva dos produtores. Até o final do ano, alguns serviços de auxílio ao produtor rural somente serão fornecidos através de uma parceria com uma organização coletiva dos produtores. Ou seja, antes de o produtor ter acesso as políticas públicas de auxílio direto, a prefeitura vai fomentar a estruturação de uma grande organização coletiva de produtores para que os próprios pordutores tenham autonômia no processo produtivo e na comercialização. Enfim, as políticas públicas de desenvolvimento agrícola virão em contra-partida à organização coletiva dos produtores e esse processo de estruturação coletiva já está em curso pela Prefeitura. O fortalecimento da agricultura familiar depende de uma ação participativa organizada. O cadastamento desses produtores já começou.