sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Palavras e Fatos



A melhora das condições de vida de uma comunidade depende de um conjunto de ações que superam a possibilidade do imediatismo de uma decisão política. Após um ano com a nova gestão, Piedade conquistou um espaço importante junto a outras esferas governamentais, em especial o Governo Federal. Através de uma articulação junto a alguns parlamentares, como o deputado federal Paulo Teixeira-PT, nosso município conseguiu em Brasília um montante de recursos como nunca antes, o que viabilizará diversas ações e obras importantes. Em 2009 foi possível criar novas estruturas, como a Coordenadoria de Meio Ambiente e o Setor de Planejamento, além de instituir novas políticas públicas, como o Orçamento Participativo que possibilitou a participação direta da população na elaboração da LOA de 2010. Como sempre disse o Prefeito Geremias, o primeiro ano foi mesmo para arrumar a casa.
Se hoje Piedade atrai mais recursos é graças à ação política e a capacidade técnica de uma nova equipe de governo em planejar e elaborar projetos. Dessa forma, o governo do Prefeito Geremias proporciona um casamento inédito da técnica com o arrojo político, o que já começa a fazer a diferença no município. Exemplos concretos disso são os projetos a serão executados a partir de fevereiro, como a Construção do Centro Esportivo Paulas e Mendes (primeira pista de atletismo do município) e pavimentação do bairro Butuca. Além disso, teremos a ampliação da Patrulha Agrícola, que beneficiará milhares de pequenos agricultores, a construção de creches rurais e construção da Agência do INSS, que vai propiciar o atendimento de todos os beneficiários da Previdência Social aqui em Piedade. Tudo isso são investimentos do governo Lula em parceria com governo municipal, que gerarão centenas de empregos diretos e indiretos.
Na política, na internet e na mídia, as agressões pessoais são a maior prova da falta de capacidade de argumentação, uma evidência racional da falta de maturidade para construir o debate. Não é dessa política que Piedade precisa e é necessário avançar sobre essa questão. Esse espaço aberto pela Folha de Piedade pode ser um meio de debate importante.
Infelizmente todos os fatos não cabem em um artigo e todas as ações não cabem em um ano. A mudança se constrói a cada passo e a caminhada rumo ao desenvolvimento do Brasil já começou. Andar é preciso e Piedade está na direção certa.


Artigo meu publicado no Jornal Folha de Piedade de 29 de janeiro de 2010.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Esse ano promete


Depois de enfrentar muitos desafios em 2009 surgem desafios maiores ainda em 2010. Acho que após muitos momentos turbulentos e vitórias importantes posso me considerar uma pessoa preparada para os novos desafios. Sem querer entrar muito no mérito de eleições ou prefeitura, o que posso afirmar é que as batalhas renovam.
Dia desses estava revisando uma planilha de ações realizadas pela prefeitura em 2009, uma atividade cotidiana, mas me revelou dados importantes. Pude perceber que muitas ações tiveram bons resultados e que muitas outras são ações ainda estão sendo executadas. O tempo na administração pública é uma variável abstrata que nos leva a conseqüências concretas.
O cotidiano de desafios não me deixava tão otimista a ponto de imaginar grandes conquistas já no primeiro ano de prefeitura, pois para uma boa análise é necessário um alto grau de racionalidade. A razão nos leva para uma exatidão fria e os números são a maior prova empírica disso. Contra números não há argumentos.
Nunca se investiu tanto em saúde como agora. Nunca Piedade trouxe tanto recurso do governo federal como agora. Nunca tivemos política pública de meio ambiente como agora. Nunca tivemos um carnaval de rua como agora. Nunca trouxemos uma universidade federal tão próxima como agora e nunca um orçamento público foi tão democraticamente elaborado junto à população como agora. Agora eu pergunto. Isso é tudo? Está tudo bem? Atingimos nosso objetivo e a população está satisfeita com isso?
Bom, acho que a resposta deve ser bem racional. Uma boa resposta é, "podemos e vamos muito além". Mas não é bem de ações e resultados que quero falar.
Muitas pessoas usam da mínima capacidade intelectual para me atacar ou me agredir de maneira gratuita.
Usar da escrita e da fala para realizar ataques pessoais e covardes é algo comum na existência humana, mas nunca fez e nunca fará parte do bom debate político. Os grandes políticos jamais precisaram apelar para ofensas pessoais para conquistar a legitimidade da representatividade. Os ataques pessoais no meio político é uma evidência racional da falta maturidade e capacidade para construir um diálogo crítico.
Acho que já fui imaturo um dia, mas aprendi a construir. Falo isso porque aprendi na prática que focar a crítica no pessoal é a maior justificativa para a falta de argumentação.
Muita coisa ficou para trás. Eternos amigos, aulas práticas de vida e lutas incansáveis, tudo no retrovisor. Agora só quero olhar pra frente, pois a casa tá mais arrumada, o suficiente para construir realizações para todos e colocar um pouco mais de emoção no cotidiano.
Criar, construir, realizar. Andar é preciso.