terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Esse ano promete


Depois de enfrentar muitos desafios em 2009 surgem desafios maiores ainda em 2010. Acho que após muitos momentos turbulentos e vitórias importantes posso me considerar uma pessoa preparada para os novos desafios. Sem querer entrar muito no mérito de eleições ou prefeitura, o que posso afirmar é que as batalhas renovam.
Dia desses estava revisando uma planilha de ações realizadas pela prefeitura em 2009, uma atividade cotidiana, mas me revelou dados importantes. Pude perceber que muitas ações tiveram bons resultados e que muitas outras são ações ainda estão sendo executadas. O tempo na administração pública é uma variável abstrata que nos leva a conseqüências concretas.
O cotidiano de desafios não me deixava tão otimista a ponto de imaginar grandes conquistas já no primeiro ano de prefeitura, pois para uma boa análise é necessário um alto grau de racionalidade. A razão nos leva para uma exatidão fria e os números são a maior prova empírica disso. Contra números não há argumentos.
Nunca se investiu tanto em saúde como agora. Nunca Piedade trouxe tanto recurso do governo federal como agora. Nunca tivemos política pública de meio ambiente como agora. Nunca tivemos um carnaval de rua como agora. Nunca trouxemos uma universidade federal tão próxima como agora e nunca um orçamento público foi tão democraticamente elaborado junto à população como agora. Agora eu pergunto. Isso é tudo? Está tudo bem? Atingimos nosso objetivo e a população está satisfeita com isso?
Bom, acho que a resposta deve ser bem racional. Uma boa resposta é, "podemos e vamos muito além". Mas não é bem de ações e resultados que quero falar.
Muitas pessoas usam da mínima capacidade intelectual para me atacar ou me agredir de maneira gratuita.
Usar da escrita e da fala para realizar ataques pessoais e covardes é algo comum na existência humana, mas nunca fez e nunca fará parte do bom debate político. Os grandes políticos jamais precisaram apelar para ofensas pessoais para conquistar a legitimidade da representatividade. Os ataques pessoais no meio político é uma evidência racional da falta maturidade e capacidade para construir um diálogo crítico.
Acho que já fui imaturo um dia, mas aprendi a construir. Falo isso porque aprendi na prática que focar a crítica no pessoal é a maior justificativa para a falta de argumentação.
Muita coisa ficou para trás. Eternos amigos, aulas práticas de vida e lutas incansáveis, tudo no retrovisor. Agora só quero olhar pra frente, pois a casa tá mais arrumada, o suficiente para construir realizações para todos e colocar um pouco mais de emoção no cotidiano.
Criar, construir, realizar. Andar é preciso.

Um comentário:

Cathola disse...

Dá-lhe parceiro! Força e tamo junto...